Comecei a pensar em mim... Ah, um vestido justo, este Miu Miu de couro preto, ou um bandage dress de Hervé Léger e um belo saltão Louboutin! Sim, mães também podem! (O bom de colecionar imagens é que você não precisa pagar por elas...)
Este é um tema clássico do "papo de mãe", como fazer as festinhas de aniverário de seus filhos, há aquelas super práticas que pegam pacote completo em buffet infantil com decoração, convite e tudo mais, pagam e chegam de convidadas, perfeito, mas eu sou o tipo complicada, não sou fã de buffet infantil, adoro tentar fugir do comum, penso em cada detalhe, quero ser simples e não consigo, não gosto de exagero, mas tento fazer algo personalisado, com estilo, não sei se consigo, mas me divirto tentando, pesquiso, vou ao centro da cidade, compro coisas que não sei onde vou usar, contrato cada coisa de um profissional diferente para dificultar, mas adoro isso e puxei a minha mãe, só não tenho prendas para executar nada, mas na hora, nos divertimos arrumando a mesa, a festa começa na decoração, eu, Aninha e minha mãe.
Estou organizando, de casa, o aniversário de Anita de 3 anos, que já escolheu onde quer fazer, num buffet infantil, e com o tema da Hello Kitty. Já que não escapei do local, decidi fazer uma Oficina de Arte para que haja mais interação entre as crianças, acho que vai ser divertido. Em relação ao tema, vou usar o colorido, rosa claro, rosa pink e vermelho, sem usar bonecos ou painéis da Hello Kitty (tenho horror!), apenas pequenas referências ao personagem, nos doces, no bolo e no convite.
Aí vão algumas imagens que me inspiram: Visitem o festejarepreciso.blogspot.com
Gostaria de postar com mais frequência, mas está difícil, preciso cuidar e amamentar a minha bebê, brincar com a minha filha de 3 anos, manter a Galeria funcionando e vendendo, e ainda dar uma passadinha por aqui de vez em quando. Ontem assisti um filme bobinho, mas muito fofo e sensível, o 'Marleyand Me', me identifiquei muito com o personagem da mãe, alguém que escolhe cuidar dos filhos diante de uma carreira promissora, se sente feliz e não se arrepende da escolha, mas também vive conflitos, sente que perdeu sua personalidade, seu diferencial. O casal passa por crises típicas deste momento, mas se curte e vai superando. Esta coisa de passar a vida se questionando de suas escolhas, é bem típica da nossa geração, daqueles que podem escolher (claro!), e ser mulher e mãe não é fácil. A ideia é poder conciliar trabalho e filhos e viver com a sensação de que está falhando, de um lado ou do outro... (ou de ambos). Eu escolhi tentar conciliar, mas num conflito, entre um e outro, escolho minhas filhas, pois sou feliz por minha mãe ter sido presente sempre e quero que minhas filhas sintam o mesmo.
*Foto feita por Maria Chaves, logo após o parto de Olívia.