Feliz Natal!

Corri muito este mês de Dezembro, cheguei de viagem, fui ao casamento da minha irmã no Rio, voltei, corri atrás dos meus clientes, fechei algumas vendas de final de ano, e só ontem fui fazer minhas compras de Natal. A salvação foi que as duas famílias (minha e do meu marido) optaram pelo Natal sem presentes, combinamos que não trocaremos presentes entre nós, mas ao invés disso, levaremos presentes que serão doados na próxima semana para instituições sociais (LAR DO NENÉN e uma outra que acolhe pacientes com câncer vindos do interior do estado). As nossas crianças ganham, é claro, o presente do Papai Noel (e dos avós), fora isso, ninguém mais. Fiquei muito feliz com esta iniciativa, sempre achei o Natal um grande desperdício de tempo e dinheiro, onde as diferenças e injustiças se evidenciam, dessa forma, resgatamos o verdadeiro sentido dessa festa... Anita me ajudou a escolher os presentes dos nenéns e dos velhinhos (como ela classificou) e pouco a pouco vai compreendendo o sentido da solidariedade.

Agradeço a todas que seguem meu blog e me fazem ter vontade de continuar por aqui dividindo minhas experiências como mãe. Fiz amizades pelo mundo, roubei boas idéias, desejo-lhes um FELIZ NATAL! beijos,

Disney: A fantasia consumida!

Acabei de voltar dos EUA com minha família, eu, meu marido e minhas filhas, e sim, a bebê de 6 meses foi! não consigo deixar, ainda mama, e na verdade queria fazer uma viagem em família, só nós 4, com todas as dificuldades e cansaço que isso exige. Fui visitar uma feira de arte em Miami, a Art Basel, então programei 5 dias em Orlando e 2 em Miami e fomos embora!


Estava curiosa para ver Anita, no auge da fantasia, curtir aquela coisa toda. Nosso primeiro dia foi em Magic Kingdom, e vou te falar, Anita não curtiu o quanto imaginei, tinha gente demais, fila demais, era sábado, estávamos cansados da viagem, ela viu o Castelo e logo ficou decepcionada por que não podia entrar (lembro-me te ter tido a mesma sensação), viu os personagens e, claro, brilhou os olhinhos, mas as pessoas idiotizadas por uma veneração a celebridades de borracha, faziam fila para tirar fotos e pegar autógrafos dos bonecos e as crianças não podiam simplesmente brincar com eles... Ela ficou encantada com o "It's a small world...", fiquei feliz por um instante, mas logo tinha mais gente, mais fila, queríamos comer e não havia um mísero local que parecesse agradável, a comida era horrível, meu marido definiu como dog food e era isso mesmo... Finalmente, conseguimos chegar ao local onde Anita deveria aproveitar, o Mickey's Toontown, mas chegando lá, ela estava exausta e dormiu! Nosso primeiro dia foi um tanto decepcionante, mas estávamos aprendendo... Fiquei com a sensação de que aquele mundo da fantasia idealizado por um cara legal, onde todos brincariam felizes, num imenso faz de conta, tinha perdido espaço para o consumo de massa, o merchandise abusivo, a idiotia generalizada de quem não sabe nem sonhar. Fantasia é fundamental, assim como comida e oxigênio. A Disney é uma bela ideia mas, como quase tudo nesse mundo, se perdeu, buscou a grandiosidade e esqueceu a escala humana, fantasia não se vende, se inspira, se insinua, provoca...



Nossa salvação foi o Hotel, um local lindo, ficamos numa Villa, muito espaço, sala, cozinha, quarto, terraço, jardim, garagem, tudo muito agradável (claro que a decoração era meio brega, mas tudo bem), ficamos bem contentes, indico profundamente, e não é caro, fica perto de tudo e você respira um ar puro, silêncio, vá lá ver http://www.grandcypress.com/.

Nosso recanto de paz!

Nos outros dias fomos felizes, mais paz, menos gente, comida comível, verde, muito verde, sombra e clima ameno, Anita curtiu muito, amou Sea World, nós também gostamos, se divertiu no Animal Kingdom e se você for a Miami com crianças pequenas, não deixe de ir no Miami Children's Museum, ela se divertiu loucamente!

Colagem feita no Miami Childrens Museum (Imperdível para crianças até 5 anos!)

Viajar ensina a criança que existe um mundo diferente do seu, onde se fala outra língua, se come outra comida e até as pessoas são um pouco diferentes, acredito que aprendam com isso! Para viajar com crianças é importante respeitar o tempo delas, sempre separar momentos do dia para brincadeiras, parar para comer na hora certa, dividir tarefas entre o casal, ter tranquilidade para abrir mão de certas coisas (comprar isso, ou ver aquilo) e curtir junto!


Minhas pequenas se comportaram bem, suportaram a viagem com certa tranquilidade, tiveram noites tranquilas, uma certa dificuldade para se alimentar que é normal, Olívia estava sempre com carinha contente e olhinhos atentos, Anita sempre pulando, correndo, se pendurando em barras, subindo em muretas, fantasiando com tudo...

A melhor parte foi viver cada instante com as minhas filhas, ter tempo integral para elas, Anita no carrinho e Olívia no seu sling florido... dor nas costas, cansaço, tudo faz parte, mas no fundo do coração, faria tudo de novo, eu e meu marido não vamos esquecer nunca e aprendemos um bocado também.

Chegando na ART BASEL com a tropa toda!

Diferente como Chanel

Ontem, minha filha de 3 anos me disse: "Mamãe, não estou bonita com este colar? Bem Chanel!" Referindo-se a um colar de pérolas... E não fui eu quem a ensinou, alguém deve ter feito este comentário e ela guardou... Adorei! Hoje, passeando pela Livraria Cultura, deparo-me com este livro "Diferente como Chanel", da Cosac Naify (clic e leia a sinopse), claro que não podia deixar de levar um para ela, gosto se ensina e se discute, sim!
(Detalhe, a tradução é da Clô Orozco)

Convite

www.marianamoura.com.br

Seleção Eu e Mini Me

Já não sei ao certo onde garimpei estas imagens, o look da menininha de vestido de couro é da moderníssima buisjes en beugels, e o conjuntinho do bebê da Album di Famiglia. Este bonnet não é o máximo???

Adeus Chupetas!

Ontem, minha filha de 3 anos deu adeus às suas chupetas queridas, jogou-as pela janela, uma a uma, enquanto nós, eu e o pai, a encorajávamos com entusiasmo. O ato em si não foi dos mais polidos, mas tudo é válido quando se trata de se livrar das chupetas! Eu reforcei que ela estava tomando uma decisão importante e que não poderia voltar atrás, olhei para o céu e logo informei a fada madrinha que Anita havia deixado a chupeta e assim já poderia vir lhe trazer um presente, o seu pedido foi um violão rosa (!!!). Como não tínhamos planejado nada disso, tive que sair as pressas em busca do tal violão... procurei por toda parte, mas não encontrei um rosa, pensei em dar outra coisa, mas uma fada não teria desculpas, então levei mesmo um violãozinho simples de plástico com cordas de nailon, de cor bege, corri para uma papelaria comprei duas cartelas de adesivos cor de rosa e redecorei o violão, comprei a sacola de papel mais brilhosa e um cartão com colagens de corações bem ao estilo fada (só imaginem, pois minha câmera quebrou!). Ok, estava mais ou menos resolvido o presente, voltei para casa para resolver o grande problema: botá-la para dormir sem a chupeta! Tivemos um dia movimentado, praia, brincadeiras, muita energia gasta, ela estava bem cansada e na hora de dormir não conseguia, chorou muito, por alguns minutos, demorou, mudou de posição, precisou de colinho, mas dormiu e teve uma noite tranquila, bem mais fácil do que eu esperava. Hoje pela manhã ainda perguntou pela chupeta, por força do hábito, passou o dia tranquila, perguntou pela chupeta antes de dormir, mas sem dificuldades caiu no sono... Eu estou muito feliz por ter passado por esta etapa sem maiores traumas, e olhe que a minha pequena era bem apegada a sua chupeta, esta foi nossa primeira tentativa e pelo visto tivemos sucesso! Estou orgulhosa da minha menininha! O presente comprovou minha teoria de que criança adooora brinquedos simples, o violãozinho deu certo e a cartinha da fada também!

Descobri o noeuf.com!

mamadeiras de vidro: lindas e ecológicas!

Um avental-toalha muito prático!

Convite

Esqueci de convidá-las:

De volta ao trabalho!

Olívia faz 4 meses esta semana, o prazo final da licença maternidade no Brasil, eu não tenho exatamente esta licença, pois tenho meu próprio negócio... Dei-me um tempo, até os 3 meses fiquei em casa, dava passadas na Galeria e daqui do computador tentava administrar as coisas, mas há cerca de um mês venho tentando voltar aos poucos, a Galeria precisa de mim, os artistas também, e EU preciso do meu trabalho, nesta última semana voltei realmente a TRABALHAR. Não está sendo fácil conciliar com a amamentação exclusiva, pensei em ligar para a pediatra e pedir para liberar um suquinho, mas resisti e persisti. Alguns dias, deixei Olívia em casa, fui e voltei várias vezes, muita correria, chegava em casa ela estava chorando, mamava, eu saia de novo. Outros dias, achei melhor levá-la comigo para o trabalho, e ela ficou lá na bagunça da montagem da exposição de Nazareno, fiquei com pena, mas ela parecia bem, dormiu bastante e mamava quando queria... eu consegui trabalhar melhor com ela por perto. Na quarta-feira à noite, precisei dar uma mamadeira de NAN (que remorso!), pois eu só tinha deixado 150ml (uma mamada) do meu leite e fui ser mediadora de um debate sobre Mercado de Arte que deveria ter acabado às 21h e só acabou as 22h30! Deixei uma lata de reserva para o caso de uma emergência. Quando vou sair desmamo e guardo o leite, mas pode acontecer, como aconteceu, de não poder voltar a tempo. Infelizmente, não deu para fazer estoque de leite, tenho suficiente para amamentá-la, mas não tenho sobrando, isso ajudaria! Também me senti em falta com a minha filha de 3 anos, sempre a coloco para dormir, e esta semana só consegui fazer isso na segunda e na terça. Sinto-me dividida, mas também feliz em voltar ao trabalho, empolgada, cheia de energia, disposta a encarar desafios, fortalecida, acho que isso também vem com a maternidade, essa força, essa coragem...

É hora de etiquetar tudo (e todos)!

Quando nossos filhos entram na Escola é preciso marcar tudo com o nome, e lá vamos nós atrás de quiosques para bordar os uniformes, bolsas, e algumas coisas terminam marcadas com caneta permanente, o que nunca fica legal, eu sou tão esteta que isso me incomoda... aquela letra rabiscada no copo da minha filha... (ui!). Adoro esta praticidade e organização americana, não são legais estas etiquetas? Alguém faz isso por aqui???

Fantasias, Fifi Lapin!

Nos aguardem no Carnaval 2010! Todas de Fifi Lapin...

Aos 3 meses...

Minha bêbe já segura a cabecinha, fica horas acordada durante o dia, sorri para as pessoas, conversa (AAAAAA, Agu, Agu), dá gritinhos de euforia, tenta pegar brinquedos coloridos, olha fixo para pessoas e coisas, dorme 5 horas seguidas a noite, mama, mama e mama... e tem belos olhos azuis! (Será que fica???)

Um parque na minha sala!

Em dia de chuva, precisamos inventar! O sofá vira cabana, a cadeira da designer Baba Vacaro vira tobogã e as crianças se divertem, a mamãe fica feliz (ainda bem que o sofá tem capa, feio mas necessário!)

Paris: Made By Hand

Hoje já estou no meu segundo post, que bom resgatar esta conversa, eu me divirto tanto em fazer isso! Sabe que recebi este livro pelo correio na semana passada, pedi pela internet e confesso que já até havia esquecido, mas pulei de alegria quando recebi o pacotinho com embalagem de papel de pão, bem estilo parisiense, e não era coisa de design proposital não, era embalagem precária mesmo, daquelas de quem pegou o primeiro papel que achou na gaveta e embrulhou, isso me atraiu ainda mais, não vinha de uma amazon.com, mas alguém com suas mãos, sem seguir um padrão, pegou o livrinho no estoque, embalou com fita durex, escreveu o meu endereço, estranhou que alguém de tão longe tivesse interesse em tal livrinho, e até sentiu um pouco de felicidade e pôs com certo atraso no correio...

É, eu sou mesmo romântica... Mas aconselho o livro, é o máximo, um deleite e só aumenta a vontade de sair correndo e pegar o primeiro avião rumo a Paris, tenho paixão por esta cidade, e não é pelo glamour não, é pela solidão das pessoas, pelas ruinhas estreitas, pela desorganização harmônica das prateleiras, por assumir com elegância a pintura da parede descascada pelo tempo, pelo charme do mal humor (sim, o mal humor tem seu charme...)

Escrevo assim com calma pois meus bebês dormem, a pequena com pouco mais de 2 meses já está com o sono mais regulado, passando longos períodos do dia acordada e dormindo bem a noite (por bem, entenda-se: 21h dorme, 2h da manhã acorda, mama e dorme, 5h30 acorda, mama e cochila até as 6h30 quando acorda, seguindo este padrão)

Esse blog começou mais impessoal e aos poucos eu fui me entregando, como numa relação entre pessoas mesmo, vai-se ganhando confiança e revelando um pouco mais...

Voltando ao assunto, o livro, descobri que a autora tem um blog, e para quem divide esta paixão pelas ruas de Paris, aí vai: http://blog.piajanebijkerk.com/WordPress/

Hello Pink!

Hello Pink! O aniversário da minha filhinha de '3 anos' foi repleto de rosa e vermelho, conseguimos dar ao ambiente pouco acolhedor de um buffet infantil, um toque mais pessoal, humano, carinhoso e singelo de uma festinha em casa. Acho que a mesa não ficou exatamente como sonhei, mas também não somos decoradoras de festas de verdade, apenas mamães metidas a fazer de tudo, no final fiquei satisfeita com o clima geral: mesinha simples e feita com amor e bom gosto (apesar da figura pouco elegante da Hello Kitty), originalidade na proposta da oficina de arte (argila, pintura em pote de barro, roupinhas de boneca e confeitaria de bolinhos), crianças se divertindo, pouca gente, pouco barulho, mães brincando com seus filhos, e minha pequena feliz da vida!

Para quem quiser os contatos aí vai a lista:

Convite: JOLI (81) 3326 5199
Local: BRINKAKI (81) 3467 4828
Oficina de Arte: Daniella Maranhão (81) 8874 4040, www.danielamaranhao.com
Doces: Mãos de Fada (81) 3265 2404
Bolo: Juliana (81) 8808 4142
Fotos: Maria Chaves (81) 8846 0373, www.mariachaves.com.br
Vestido: Mercatore

Fiquei super feliz com o convite; o buffet foi perfeito, atendimento muito atencioso, comida bem feita, serviço correto; a oficina é muito criativa, material de qualidade, bom gosto, organização, monitoras bem preparadas; os doces são o diferencial da mesa, e a fotógrafa sabe captar o espírito do momento, para mim o mais importante (detesto fotos pousadas), e aniversariante tem que vestir MERCATORE!

Só não tive coragem de levar a minha bebê, ainda muito pequenina, acabara de fazer 2 meses, com todas estas gripes rondando achei melhor deixá-la com um bom estoque de leite materno e o silêncio de sua casinha.

Acho que 3 anos é o primeiro aniversário em que a criança realmente curte a festa e entende o sentido daquilo tudo, a festa continua em casa na abertura dos presentes, depois, passa e fica na memória por um tempo para então se tornar uma lembrança boa de carinho e afeto... é assim que lembro das minhas festinhas de criança...